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A língua materna (particularmente na sua dimensão escrita), para ser bem conhecida, praticada e amada, tem de passar por uma fase de explicitação e de (re)flexão, o que pressupõe a existência de um conjunto de regras simples, dotadas de um alto grau de sistematicidade. É para essa coerência formal que um acordo ortográfico deveria tender, sobretudo quando se tem a consciência das dificuldades em presença.
Em si mesma, a ortografia não é um fim, mas um meio; e é bem sabido como este vector, ao influenciar grandemente o sucesso escolar, condiciona (e, porventura, determina) o (in)sucesso profissional e pessoal. Todavia, intervir neste domínio exige, hoje, muito maior cautela do que a que caracterizou processos anteriores. Por um lado, os conhecimentos na área da Linguística aconselham a maior prudência nos gestos voluntaristas. Por outro, quanto mais alargada é a alfabetização, tanto mais difícil se revela proceder a significativas mudanças numa dimensão tão sensível como esta.
Esta prudência não deve, no entanto, significar paralisia. Por nós, entendemos que as discussões em torno do ¿acordo¿ não devem assumir o carácter de um amargo sabor a rebate; bom seria que o debate pudesse criar, serenamente, as condições (insuficientes, é certo, mas necessárias) para a instauração de uma nova ordem ortográfica, fundamento imprescindível de uma Pax Ortographica que se deseja justa.
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(Luis Santos / LuisXXI)