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Para “Eu”, num mundo em que “a felicidade é tão relativa que as pessoas comem sem gostar, amam sem saber, envelhecem dentro de uma lei natural a que não podem fugir, mesmo ao invocarem a tomada da cidade aos mouros”, não se deveria estranhar que ser dois seja a sua maneira de estar no mundo.
Em "O Outro que Era Eu" caracteriza-se uma pessoa que se desintegrou, destituindo-se de si ao embarcar num outro, exactamente igual à sua pessoa, mas com uma casa, um trabalho e uma amante em Lyon. Para esta maleita não encontram cura os vários médicos especialistas, e a cidade, sem uma explicação para tão estranho fenómeno, começa a perseguir o doente, revistando-o, avisando o “Outro” dos seus movimentos e pedindo o restabelecimento da pena de morte. A pouco e pouco, os amigos vão abandonando “Eu” e a sua família retira-se discretamente, residindo a sua última esperança na possibilidade de extradição do “Outro”.
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(Luis Santos / LuisXXI)