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Escrito sob a forma de memórias de um magistrado romano, 'Um deus passeando' pela brisa da tarde reconstitui a vida cotidiana e o funcionamento das instituições em uma cidade da periferia do império no século II d.C. Reinava o imperador filósofo Marco Aurélio Antonino. Os bárbaros já representavam ameaça. Mas os maiores perigos vinham de dentro, com a heterogeneidade dos povos dominados e a decadência dos valores da romanidade. Proliferava então uma seita, quase toda de escravos e pobres, que desenhava peixes nas portas das casas e falava de um estranho deus, feito homem, morto na cruz.