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A inteligência do autor, o seu estilo, a sua interpretação do mundo, a leitura da complexidade e da impotência do humano perante a teia burocrática do poder, envolvem e mobilizam a nossa atenção como leitores. O COVIL é disso o exemplo - «Arranjei o meu covil e o resultado parece ser um sucesso. Do exterior vê-se somente um enorme buraco, mas na realidade este não conduz a parte alguma...» No fundo este talentoso escritor desenvolve na ficção a ideia do desenraizamento do homem moderno no seio de uma sociedade despersonalizada e burocrática que lhe é hostil. No entanto ele considera que o indivíduo é responsável pelas suas opções. Os desenhos da capa desta edição são da autoria de Franz Kafka.
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