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Neste estudo fala-se muito de cultura de professores, não através da sua caracterização como profissionais ou como pessoas, interessa dizer, mas como estruturas estáticas, construídas de determina forma, que as levará a agir, rigidamente e para sempre, de determinada maneira. A identidade do professor é vista enquanto processo. Um processo continuamente em estruturação/desestruturação/reestruturação, assente na grande importância das interacções, aprendizagens e formas de arrumar o mundo, a escola e o outro lado da escola, feitas na socialização primária.
Ricardo Vieira é doutor em Antropologia Social e é professor na Escola Superior de educação do Instituto Politécnico de Leiria.