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No subconsciente dos Portugueses a competição não está interiorizada como um valor. Pelo contrário, há em muita gente um ódio latente à competição, à concorrência. Só assim se compreende a votação nos partidos de extrema-esquerda.
Tirando o futebol, que é o sector que nos traz os melhores rankings internacionais, os Portugueses, no seu subconsciente odeiam a competição, tem medo dela, e por isso, para a descredibilizar, chamam-lhe competição desenfreada.
Não entendem que competição desenfreada não é competição e, aí, o que fazem é limitar e desacreditar a possibilidade de competir.
Em vez de verdadeira competição, leal e aberta, desportiva, segundo as regras, o que se faz em Portugal é competir com a cunha, com o compadrio, com o nepotismo, com o subsídio, com a gorjeta e, simultaneamente, instituir a permanente alteração das regras, ou seja, não competir.
Tudo isto terá que ser banido se quisermos melhorar os nossos níveis competitivos.