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Diz-se que há um português em cada canto do mundo, e os cantos mais longínquos não são exceção.
Entre Julho e Setembro de 2015, o autor esteve pelo Japão, procurando e encontrando compatriotas por lá emigrados. Irmãos de sangue longínquos, vizinhos afastados, porém não surpreendentemente próximos. Estes são os relatos dos seus encontros, na primeira pessoa e com um estranho sentido de patriotismo desterrado.