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David Kaleb vem do mundo empresarial, ao qual dedicou trinta anos da sua vida.
Tinha cinquenta anos quando escreveu este livro e diz-nos que a sua vida teve quatro períodos: na infância e adolescência foi "católico a sério", depois entre os vinte e os trinta e cinco anos tornou-se "ateu a sério". Aos trinta e cinco anos quis ser um Iluminado e fez-se ao caminho, tendo procurado "para norte, para sul, para oeste e para este" mas em vez de ser tornar Iluminado caiu no remoinho da dispersão pelos falsos caminhos, até que um dia, já com quarenta anos aparece-lhe um mensageiro com a chamada de Deus que o leva ao grande Encontro.
O livro é o diário de David do caminho com Deus e para Deus, a partir desse encontro, um diário da vida, das experiências e da "luta com Deus", feito ora de certezas, ora de dúvidas, de interrogações e de revelações, onde se alterna a dissertação teológica com o momento místico da oração ou do poema, a desolação com a consolação, num percurso naturalmente não linear mas cheio de socalcos, testando a cada momento a fé de David, que no entanto persegue teimosamente a entrega total. É um diário verdadeiro construído de realidades e não de ficções ou "histórias de embalar" com o diz o autor. É contado em 100 dias que simbolizam o seu quarto período de vida, dos quarenta aos cinquenta anos, a década do encontro, da entrega e da perseguição de Deus.
O autor começa e termina o seu diário com duas cartas escritas a si próprio, uma carta ao passado e uma carta ao futuro. A do passado na inclinação sobre quem foi, e como o poderia conduzir até ao presente. A do futuro na esperança do acreditar de quem virá a ser, e como se deverá conduzir até esse algures amanhã.