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Eduardo Brazão nasceu em Lisboa em 1907. Tornando-se uma extraordinária figura da Diplomacia e Historiografia nacional, destacou-se através do uso da língua e da cultura enquanto peça-chave para ultrapassar a barragem de dificuldades enfrentadas pela política externa do Estado Novo nas décadas de 1960 e 1970. Nesta biografia procura-se essencialmente perceber o seu papel enquanto Cônsul, Encarregado de Negócios, Embaixador e Chefe do Protocolo, sem esquecer o início da sua carreira, a obra escrita de um apaixonado pela História e o seu ímpeto reformista enquanto Secretário Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo.
Recorrendo à correspondência privada do embaixador, a relatórios produzidos para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, bem como à correspondência com António Oliveira Salazar e Marcelo Caetano, esta obra demonstra como Eduardo Brazão é um exemplo do uso do Soft Power enquanto ferramenta nas Relações Internacionais.