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Não são raras as vezes em que se associa um autor a uma determinada geografia, o que é raro, isso sim, é encontrar uma proximidade tão sentida como a de Eduardo Jorge Duarte à Serra de Monchique, a serra azulada ao sul da imaginação - palavras suas, que vão ao encontro de outras já distantes, do seu conterrâneo Manuel do Nascimento. É esta serra que em Montanário marca a vida do escritor e geógrafo monchiquense, a serra das imponentes montanhas da Fóia e da Picota, heroínas aqui omnipresentes, como a senhora araucária, a árvore que entre as duas domina a vila num demorado percurso até um dia, quem sabe, atingir o céu.