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Em 1999, um homem é encontrado crucificado na igreja ortodoxa de Jerusalém. Trata-se de um sumo sacerdote que está na origem da publicação dos manuscritos do mar Morto. Com efeito, em Qumrân, no deserto da Judeia, no ano de 1947, os arqueólogos fizeram uma das mais importantes descoberta do nosso século: manuscritos com mais de dois mil anos, miraculosamente conservados em jarras. Neste romance, um destes rolos desaparece e o exército israelita envia na sua procura Ari, jovem religioso judeu do bairro hassídico de Jerusalém, e o seu pai, arqueólogo. O caminho de ambos em breve se encontra assinalado por inquietantes assassinatos.
Em simultâneo com esta intriga contemporânea, desenrola-se uma outra busca, sobre o judaísmo antigo e sobre as origens do cristianismo. Quem matou Jesus? Quem eram os essénios, esses padres e esses escribas, que se exilaram no deserto para esperarem o fim dos tempos? Quem é o Messias que os judeus aguardam com tanto fervor?
É uma viagem através do hassidismo, do misticismo judeu e cristão, com um intervalo de dois mil anos, uma disputa moderna, alimentada por conhecimentos religiosos, teológicos e históricos. Uma reflexão sobre a fé messiânica, êxtase comum a duas religiões.
Este romance, um verdadeiro «thriller» teológico, é também um grande romance lírico e místico.