O melhor do mundo

Eu, ouvinte fiel de O Melhor do Mundo, por várias vezes me emocionei com as conversas entre o Eduardo e a Sónia. Quantas vezes dei por mim a rir sozinho dentro do automóvel, por causa deles? Eles foram capazes de despentear corações, como prometeram no primeiro programa. Ousaram defender o pecado, a paixão, mas também criticar incisivamente o sistema de Ensino. E quem não se recorda daquela semana ternurenta dedicada aos bebés? Ou da leitura das cartas ao Pai Natal pedidas aos ouvintes? (...) Pois bem. Confesso que me sinto vaidoso por poder contar na Antena 1 com gente deste calibre. Capazes de, diariamente, nos desafiar, provocar, emocionar, fazer rir. Capazes de, numa linguagem acessível, abordar os temas mais complexos: da velhice ao divórcio, das crianças abandonadas à adopção, da depressão ao ciúme e, sempre, do amor. (...) Fiquem então com estes textos inquietantes.
Lêem-se num fôlego. Traduzem, cada um deles, os três minutos de imenso prazer que nos deram ao ouvi-los nas manhãs da Antena 1. Bem-hajam por isso. Pelas emoções que nos transmitiram. E, sobretudo, por não nos terem deixado adormecer o espírito. E venham mais cem. O convite está feito.