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Uma história apaixonante, baseada em factos reais, pela voz de uma jovem tradutora alemã que, ao ouvir os horrores impensáveis de Auschwitz, se confronta com a história da sua família e do seu país.
No final da guerra, Frankfurt era uma ruína fumegante, severamente castigada pelos bombardeamentos aliados. Passados vinte anos as antigas ruas esburacadas da cidade deram lugar a novas e arejadas avenidas. As lojas modernas ocupam os espaços outrora atulhados de escombros.
Para Eva Bruhn, de 24 anos, a Segunda Guerra Mundial não passa de uma recordação nublosa da infância. Com o noivo Jürgen Schoorman sonha iniciar uma nova etapa na sua vida. Porém, tudo muda quando, no julgamento dos responsáveis pelo campo de concentração de Auschwitz, um investigador americano, David Miller, a contrata para traduzir as entrevistas das vítimas.
Os pais de Eva, donos do restaurante que dá título ao livro, opõem-se a este trabalho mas a sua curiosidade insaciável leva-a a aceitar o desafio. Enquanto ouve os depoimentos, não pode deixar de pensar na sua família.
Porque é que os pais nunca falam do tempo da guerra?
E porque é que o seu noivo rejeita ser confrontado com o passado?
Lido apenas uma vez.
Sem páginas amarrotadas, escritas ou sujas.