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Constantino encontrou um manuscrito muito antigo numa caixa de computador, proveniente de França, comprada a um vizinho toxicodependente. Espinheira, um paleógrafo amigo e companheiro de outras lides, frequentava, por coincidência, um seminário em Paris, quando Constantino resolveu abordá-lo. O paleógrafo quase o dececionava quando lhe disse que de aramaico percebia pouco, mas do que ele não tinha mesmo o mínimo conhecimento era de aramaico antigo. Uma equipa chefiada por Constantino e composta por um paleógrafo, uma luso-francesa com PhD e um bielorrusso de origem judaica, fazem quartel-general no Quartier Latin e propõem-se decifrar o manuscrito. Um gang chefiado por uma americana, ou por um francês ou até mesmo, por um americano, coisa a esclarecer no interior pois todos andam à procura do mesmo, fará de tudo para se apossar do manuscrito.
Um texto que viaja entre Paris e o Laranjeiro de Fora e vice-versa, com incursões noutras paragens e viagens marcadas para o Médio Oriente, que vai a casas de penhores, viaja de avião e de metro, numa tão hilariante quanto trágica história de perseguições e mortes, cenas de pancadaria de criar bicho, das quais um dos protagonistas é um alentejano de nome Anacleto e onde figuram ainda uma tradutora transmontana, casada com um turco embarcadiço que gosta de contar anedotas e um presidente de câmara que gostava de jogos florais. Um thriller divertido e com suspense cronológico.