Quem vive por Amor não se faz velho

Nas palavras do genro da autora,

«Creio todos conhecerão a expressão “aquela santa” por que, com alguma ironia, são referidas as sogras…no meu caso, porém, essa expressão não tem nada de irónico. A minha sogra (Maria da Luz de Baptista Oliveira Mouta Vilas Boas) que viveu entre 1920 e 2015, foi uma pessoa absolutamente notável, com uma história de vida fascinante, uma Senhora bem da sua época e de quem muito haveria a contar, e totalmente entregue ao amor a Deus.

Fez dois cursos superiores (Assistente Social e Farmácia), esteve com o Padre Américo na Casa do Gaiato, e, conjuntamente com o meu sogro, criou 4 filhos. Foi farmacêutica em Vermoim da Maia (o que durante muitos anos significou ser simultaneamente uma assistente social da zona) e esteve muito envolvida na respetiva Paróquia (onde era Vicentina). Era, conjuntamente com um Médico local, figura de referência na respetiva freguesia. Por uma destas coincidências de Deus fazia anos no dia da Transfiguração e era para mim dos melhores exemplos do que isso possa ser: uma pessoa tomada pelo amor a Deus e por isso uma das Suas faces no mundo.

Como uma senhora da sua época (e literata que era também) fazia belíssimos poemas sobre os mais diversos temas, em sonetos bem feitos, literariamente belíssimos e muitas vezes com grande sentido de humor. Por essa razão, a família, reuniu um conjunto de sonetos, na sua maioria sobre santos e decidiu editá-los numa coletânea que intitulou “Quem vive por Amor não se faz velho”.»

TODOS OS PROVEITOS DO LIVRO REVERTEM PARA A OBRA DAS IRMÃS VICENTINAS.