A minha dor tem o teu nome

Hanife cresce livre e feliz numa aldeia do Kosovo, mesmo com os costumes albaneses rígidos. Apesar de boa aluna e de aspirar a estudos superiores, conhece o destino de muitas mulheres muçulmanas: um casamento arranjado pelos pais. Com o casamento veio a escravidão e o fim dos sonhos. Devido a questões políticas, vêem-se forçados a fugir para a Alemanha, onde requerem asilo. Hanife habitua-se à nova vida e vai conquistando pequenas vitórias, como tirar a carta e um curso de alemão, actos que lhe valem abusos físicos por parte do marido. As filhas do casal crescem em liberdade, sempre sob grande crítica do pai, que as vigia ferozmente, em particular a mais velha, Ulerika, de 16 anos, que sendo alourada e ocidentalizada pela vivência na Alemanha, está sempre na sua mira. Ulerika apaixona-se por Mirsad com o qual inicia o namoro típico dos adolescentes, enfurecendo o pai, cuja oposição a esta relação teve consequências trágicas.