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A história desenvolve-se nos dias de hoje, na fronteira do Texas com o México, onde ladrões de gado dão lugar a traficantes de droga e onde pequenas cidades são agora zonas abertas de combate.
Llewellyn Moss encontra uma carrinha cheia de cadáveres, um carregamento de heroína e dois milhões de dólares no banco de trás. Quando pega no dinheiro, dá início a uma cadeia de reacções de violência catastrófica que nem a lei pode controlar.
Com temas tão antigos como a Bíblia e tão sangrentos como os títulos dos jornais actuais, No Country for Old Men é um triunfo.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«O cenário da acção é, como já o era em todos os títulos da Triologia da Fronteira, a América profunda que havia também fascinado Faulkner. Um caçador de antílopes a contas com o passado, Llewelyn Moss, encontra por acaso, ao lado de um monte de cadáveres, uma mala com dois milhões de dólares. Alguma coisa correu mal no que se percebe ter sido uma transacção de droga e o único sobrevivente é um mexicano moribundo que implora por água. Moss não tem como lhe matar a sede, mas tomará duas decisões morais que lhe irão determinar a vida (e a de outros) para sempre: rouba a mala dos dólares e volta ao lugar do crime para dessedentar o homem.
A partir deste fait-divers tantas vezes glosado, McCarthy produz um romance poderoso, um western moderno e metafísico que nos confronta, num registo slow motion que lembra Rulfo, com a condição humana no que ela tem de mais terrível.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso