Os olhos do dragão

Um mundo de fantasia e aventura excecional, como só Stephen King poderia criar.

Há muito tempo, no reino de Delain, havia um rei com dois filhos. Mas o rei morreu, assassinado com um misterioso veneno… A passagem secreta no castelo percorre-se na penumbra, pressentida por alguns, mas conhecida apenas de um. Ele conhece-a bem, há séculos que por ela caminha, sob muitos disfarces, e agora finalmente a passagem cumpre o seu verdadeiro propósito. A terra de Delain chora o seu rei enquanto são recolhidas provas do crime. E Flagg, o feiticeiro da corte – um crápula interesseiro, mas poderoso –, conspira… Não tarda a que Peter, o filho mais velho do rei, seja aprisionado no topo da torre do castelo, considerado culpado da morte do pai. Será Thomas, seu irmão e usurpador, quem herdará a coroa. Apenas Peter conhece a verdade da sua inocência e a maldade que Flagg oculta dentro de si. Apenas Peter pode salvar Delain do horror que o feiticeiro pretende espalhar. Peter tem um plano, mas o perigo espreita por todos os lados. Se falhar não terá uma segunda oportunidade… Com a mestria a que habituou os seus leitores, Stephen King dedica-se neste romance a um mundo mítico de aventura, intriga e terror, um mundo de dragões e de príncipes, aconchegado na imaginação de todos nós, onde a luta pelo poder absoluto transformará para sempre os destinos destes dois irmãos.

«Se bem que tivesse escrito 13 romances no momento em que a minha filha completava um número igual de anos, ela ainda não tinha lido nenhum deles. Fez questão de deixar bastante claro que me amava, contudo não estava minimamente interessada nos meus vampiros, espíritos malignos e criaturas rastejantes e disformes. Numa noite, na nossa casa no Maine, sentei-me decidido a começar esta história, naquela altura com o título Os Guardanapos de Pano. Terminei o romance, por fim, e Naomi pegou num exemplar do manuscrito com uma falta de entusiasmo mais do que evidente. Mas à medida que a história a agarrava cada vez mais aquela expressão foi mudando gradualmente para uma outra… Uma expressão de interesse encantado e profunda atenção. E foi tão bom quando veio ter comigo mais tarde, a minha filha que me vinha dar um abraço e dizer que o único aspeto negativo do livro era que ela não queria que ele chegasse ao fim.» Stephen King.