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Os Irmãos Grim - gémeos, na realidade - terão sido dois tipos que passaram pelo Chile e pelo Uruguai sem que das suas vidas e obras ficassem mais do que retalhos aleatórios, num todo confuso e até boateiro, que os reduziu aos seus piores contos. Por sorte, para os amantes das sagas gauchescas e da poesia a cavalo, Luis Sepúlveda e Mario Delgado Aparaín conseguiram assinar a tempo esta crónica que retrata as misteriosas origens e a efémera passagem pelas terras do Sul do mundo dos gémeos Grim, trovadores crioulos, músicos iconoclastas, poetas autodidatas e cantores de uma realidade que, devido à escassa transcendência do seu legado, continua hoje a ser um mistério que subjuga os viajantes.
Escrito a quatro mãos por dois eternos payadores, estamos perante um romance delirante e inclassificável, repleto de humor, um atentado à seriedade dos leitores mas, ao mesmo tempo, também um retrato precioso dos costumes sul-americanos no início do século XX. Obra tão séria que, assim esperam os seus autores, só pode levar o infeliz leitor a desfazer-se às gargalhadas.
Marca na primeira página, conforme imagem.