Declaração de Amor ao Primeiro Ministro - Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário

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Declaração de Amor ao Primeiro Ministro - Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário
Autor(a)
A. Pedro Ribeiro
Editora
Objecto Cardíaco
Género Literário
Autores Portugueses
Biografia
Desenvolvimento pessoal
Drama
Fantasia
Histórico
Romance
Humor
Infantil ou Juvenil
Poesia
Outro
Sinopse

No passado ano de 2005 A. Pedro Ribeiro (Porto, 1968) manifestou-se contra tudo e contra todos, chegando a alardiar uma candidatura à Presidência da República para abanar consciências e reclamar lugar para a liberdade mais absoluta. Estabelecendo uma relação com a poesia equivalente à do militar com seu arsenal e estratégias, o autor faz da palavra uma arma inesgotável e vê no capitalismo o inimigo público número um. Politicamente incorrecto, A. Pedro Ribeiro com o seu manifesto incondicional é ainda um artista, conferindo aos textos um espaço de acção que a arte solidifica e ratifica. Realidade ou encenação, A. Pedro Ribeiro é tanto personagem dos seus escritos quanto a sociedade contemporânea que retrata.

EXCERTOS

«Aos 37 anos, José Mário Branco escreveu o "FMI". Aos 37 anos, apetece-me dizer com os situacionistas que "nada queremos de um mundo no qual a garantia de não morrer de fome se troca pelo risco de morrer de tédio" (Raoul Vaneigem, A Arte de Viver para a Geração Nova).Apetece-me dizer com André Breton que "a ideia de revolução é a melhor e mais eficaz salvaguarda do individuo" ("La Révolution Surrealiste", nº4). Apetece-me estar com a subversão. Com a crítica radical à ditadura do consumível, da mercadoria, do quantitativo, do défice. Apetece-me estar do lado da liberdade, da liberdade absoluta contra a ilusão da liberdade de compra e venda, da sobrevivência, da "sobrevida" que substitui a vida, do quotidiano insuportável, do tédio.
Apetece-me estar com os poetas malditos. Com Rimbaud, com Baudelaire, com Nietzsche, com Sade, com Lautréamont a infernizar tudo quanto é direitinho, conforme às normas, castração.
Apetece-me estar contra todas as formas de autoridade, opressão e dominação.Apetece-me estar do lado da rebelião.
Apetece-me dizer que já pouco acredito nos partidos, mesmo nos de esquerda. Que lutar por lugares dentro da democracia burguesa é aceitar como irreversível a democracia burguesa e, portanto, afastar totalmente do horizonte a revolução, mesmo que se continue a falar na construção da sociedade socialista. E não há transições pacíficas para o socialismo. Como escreve António José Forte (António José Forte, Uma Faca nos Dentes):"Que diálogo pode haver entre o condenado à morte e o carrasco que o conduz ao patíbulo?".
Apetece-me dizer que acredito na poesia e no amor como formas sub-versivas. Que acredito em actos provocatórios, em agitações espontâneas que ridicularizem o instituído, no terrorismo poético. Que a criatividade é o último reduto da rebelião.»

 

DETALHES

Declaração de Amor ao Primeiro Ministro

Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário

de A. Pedro Ribeiro

ISBN:9789728983055

Editor: Objecto Cardíaco

Data de Lançamento:abril de 2006

Idioma:Português

Dimensões:143 x 206 x 15 mm

Páginas:56

Idioma
Português
Preço
10.00€
Estado do livro
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