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Este é o romance mais divertido de valter hugo mãe, feito da história sempre trágica de duas empregadas de limpeza e carpideiras profissionais que, entre cansaços e desilusões, encontram ainda motivos de esperança. Cada uma ao seu modo, descobrem caminhos nada óbvios para a felicidade, explicando uma inteligência que radica mais na emoção do que na prudência envergonhada do bom senso.
O retrato mais genuíno de Portugal é, ao mesmo tempo, um sinal de força e de confiança para que, um dia, o país se encontre com a generosidade que define tanto o seu próprio povo.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Por mais de um motivo, cultivo uma admiração imensurável pela obra do escritor português Valter Hugo Mãe.
Raduan Nassar
Aqui a forma é uma imagem do ser e da vida. E a escrita não é apenas uma experiência criadora da arte de escrever. É, sobretudo, a experiência da arte de viver.
Adonis, Prefácio
Mãe é, sem dúvida, um ser obcecado... Os corpos das gentes, o que elas fazem com ele, o que pensam deles, para que os usam: este é o assunto do seu imenso romance, numa escrita delicada e crua de construção suave.
Catherine Simon, Le monde
É da admiração perante a vida que fala com ardor político esta obra que, sem exageros, me parece ética; isto é, necessária.
Ricardo Menéndez Salmón
Uma demonstração fantástica de criatividade. Mãe, com um domínio brutal da linguagem e da palavra e com um enfoque único, desenha um maravilhoso e fidedigno retrato da sociedade portuguesa actual, de maneira trágica, divertida, irónica e alegre. Uma obra magnífica.
Daniel Arnal, Mondo Sonoro, Espanha