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David viu o pai e a mãe, de mala na mão, entre dois polícias. Esperou-os durante muito, muito tempo. Há já vários meses que dormia em casa dos vizinhos e, por essa razão, não o levaram. 1944...David tem quinze anos, está vivo e cheio de dor e de raiva e, sobretudo, com o espírito povoado por um coro de vozes contraditórias: "és judeu, és como as outras pessoas, és francês, eles abandonaram-te, é preciso ter confiança, não se pode confiar, nunca. Estamos sozinhos. Nunca se está sozinho."