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ALEXANDRE HERCULANO. *** Oliveira Martins *** Introdução e notas de Joel Serrão *** Lisboa: Livros Horizonte, [Sem ind. de ano: muito provavelmente do final da década de 1960 ou início da década de 1970]. Colecção Horizonte – 8. (18,5 x 11,5 cm.) com 146 + [2] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas, pequenas perdas de cor em alguns pontos e um pouco gasta nas margens e na lombada. Globalmente, encontra-se algo envelhecida, mas ainda apresentável. Conserva a cinta publicitária (um pouco manchada), onde se pode ler: “O liberalismo de Alexandre Herculano e o socialismo de Oliveira Martins frente a frente”. Páginas, de um modo geral, em bom estado e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens) e algumas manchas de acidez, ténues e raras. *** Primeira edição deste livro que, reproduzindo, na sua parte fundamental, o “Capítulo I da parte «A Regeneração» do livro sexto (1851-68) de Portugal Contemporâneo (1881)”, pretende chamar a atenção para o confronto de duas historiografias (dois modos de historiar) que, acima de tudo, resultam de diferentes configurações temporais e ideológicas. Escreve Joel Serrão, na luminosa introdução: «Por conseguinte, na séria e funda meditação de Oliveira Martins sobre a historiografia do seu grande predecessor, não é apenas o modo de historiar de Herculano que é posto em causa; o que de mais fundo nesse debate se joga é a oposição de duas mundividências: a do socialismo buscando definir-se na abertura de caminhos para além dos limites em que se confinara, històricamente, o liberalismo. Portanto, se Oliveira Martins foi levado, necessàriamente, a assumir, em função do seu próprio presente, uma atitude polémica relativamente ao seu mestre Herculano, a nós outros, na perspectiva deste terceiro quartel do século XX, só nos resta uma via: integrar um e outro como personagens bem vincadas de um drama que, na verdade, os transcende e nos empenha também, e ainda. Deste modo, tentar compreender tanto quanto isso nos seja possível, a partir da nossa própria implantação no tempo, a historiografia contemporânea será, afinal, a dupla e incindível tarefa de nos compreendermos, compreendendo-a, ou, se se preferir, de compreendê-la, compreendendo-nos.» (Índice na imagem 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70