Sê o primeiro a adicionar este livro aos favoritos!
ANTOLOGIA DO HUMOR NEGRO. *** André Breton *** Título original: Antologie de l’Humour Noire *** Autores: Jonathan Swift – D. A. F. de Sade – Lichtenberg – Charles Fourier – Thomas de Quincey – Pierre Lacenaire – Grabbe – Pétrus Borel – Edgar Poe – Xavier Forneret – Baudelaire – Lewis Carroll – Villiers de l’Isle-Adam – Charles Cros – Nietzsche – Isidore Ducasse – Huysmans – Tristan Corbière – Germain Nouveau – Rimbaud – Alphonse Allais – Brisset – O. Henry – André Gide – John Millington Synge – Jarry – Raymond Roussel – Picabia – Apollinaire – Picasso – Arthur Cravan – Kafka – Jacob van Hoddis – Duchamp – Hans Arp – Alberto Savinio – Jacques Vaché – Benjamin Péret – Jacques Rigaut – Prévert – Dali – Jean Ferry – Leonora Carrington – Gisèle Prassinos – Jean-Pierre Duprey *** Tradutores: Aníbal Fernandes – Ernesto Sampaio – Isabel Hub – Jorge Silva Melo – Luísa Neto Jorge – Manuel João Gomes *** Fotomontagem da capa: Sérgio Guimarães *** Plano e direcção gráfica de Edições Afrodite *** Colaboração de António Sena *** [Sem ind. de local: Lisboa]: Fernando Ribeiro de Mello / Edições Afrodite, 1973. Colecção Antologia. (21 x 14,5 cm.) com XXIII + [1] + 454 + [2] pp. Com algumas ilustrações a p/b.. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, pequenas perdas de cor em alguns pontos, vincos, algumas arranhadelas e um pouco gasta nas margens e na lombada que apresenta também vincos de abertura. Apesar de acusar o uso e algum envelhecimento, de um modo geral, está ainda bastante apresentável. Páginas bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens), próprio do papel. *** Primeira edição portuguesa desta histórica antologia, publicada originalmente em França, em 1939, Lê-se nas badanas: «O regime de Vichy foi forjado por Hitler em 1940, depois de as suas tropas terem entrado vitoriosas na França: era o grande sinal de que a Grande Guerra fora Ganha pela Alemanha Nazi. O regime de Vichy era constituído por quatro franceses (Pétain, Pucheu, Barthélemy, Brinon) que colaboraram com o nazismo durante quatro anos e fielmente cumpriram as ordens que Berlim mandava: processaram judeus, guilhotinaram comunistas, eliminaram chefes sindicalistas. E a primeira edição da Antologia do Humor Negro (1939) foi por eles retirada do mercado logo que apareceu. O humor negro não será a melhor prova de que a estupidez e o crime nunca ganharam qualquer guerra? O humor negro é mais que o riso, é mais que a ironia: é a crueldade destrutiva que abala os alicerces de todos os regimes – é uma ameaça constante ao império da irracionalidade, ao domínio da injustiça, ao crime organizado. É por isso que os textos desta Antologia se apresentam sempre como literatura de vida ou de morte; é por isso que os autores escolhidos por Breton são quase todos daqueles homens que nenhum governo de Vichy recuperará. A Antologia de Breton atinge o regime no mais profundo da sua falsa compostura: é através dela que Breton anuncia definitivamente o génio até então oculto dos grandes escritores malditos: Sade, Lautréamont, Fourier, Forneret, Lacenaire. Dentre eles, houve ainda os que, para lá do humor, realizaram também a entrega total à loucura (Swift, Sade, Nietzsche), se refugiaram na droga (De Quency, Baudelaire), no álcool (Poe, Jarry), no suicídio (Vaché, Rigaud, Roussel, Duprey). Com este livro, a literatura é chamada à luta, à vida perigosa. Para Breton e os autores aqui seleccionados o humor negro ou é negro – i. é cruel – ou não será humor.» *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70