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BOCAGE, ELE MESMO! *** Fernando Cardoso *** Proscénio: Justino Mendes de Almeida [Reitor da Universidade Autónoma de Lisboa / Secretário-Geral da Academia das Ciências de Lisboa] *** Apontamento: Raimundo Serrão *** Lisboa: Portugalmundo, 1999. (24,5 x 17,5 cm.) com 125 + [3] pp. (a numeração inclui as folhas que ficam coladas à parte de dentro da capa e da contracapa). Com muitas ilustrações a p/b.. Capa dura. Exemplar razoável. Capa com pequenas marcas de manuseamento e um ligeiro desgaste nos cantos exteriores e nas extremidades da lombada, mas, globalmente, ainda em bom estado e limpa. Páginas bem conservadas e limpas, mas algumas apresentam alguns sublinhados feitos com régua e esferográfica que, a um olhar mais desatento, até parecem próprios da edição. *** Primeira edição do texto integral de uma peça teatral, representado pela primeira vez no Cine-Teatro Luísa Todo, em Dezembro de 1971, com substanciais cortes, em cinco folhas do original, efectuados pela Comissão de Exame e Classificação dos Espectáculos, como mostra um documento incluído no livro. Escreve Raimundo Serrão, num dos textos de apresentação: “Em «Bocage, Ele Mesmo!» o autor assume uma postura de “advogado de defesa” do genial poeta. E quem melhor do que Fernando Cardoso para escrever tal obra dada a sua qualidade de causídico, de poeta de grande sensibilidade e ainda a circunstância de também ter sido «vigiado» pelas «Moscas» do tempo? Fernando Cardoso procura (com êxito) transmitir ao público que Bocage não é um «fazedor» de anedotas e versos eróticos torpes tal como o vulgo o concebe, ficando a sua pretensa leviandade principalmente a dever-se à “tísica” que ceifou a vida das suas musas reais. Esta obra, quer pela fidelidade à verdadeira dimensão interior do poeta quer porque retrata a sociedade decadente da época, pode, quando se revele inviável uma representação completa ou parcial, ser objecto de leitura comentada a nível escolar. Será um modo de combater, como afirmou Olavo Bilac, a criminosa calúnia de Bocage ter sido «autor de versos tolos e errados» e se reabilitar «o grande arquitecto da expressão verbal, o admirável artista da palavra, o inexcedível metrificador».” *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70