O COLONATO EUROPEU DA CELA, EM ANGOLA.

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O COLONATO EUROPEU DA CELA, EM ANGOLA.
Autor(a)
A. Martins Afonso
Editora
Agência-Geral do Ultramar
Género Literário
Autores Portugueses
Não ficção
Outro
Sinopse

Povoamento Agrário no Ultramar Português – O COLONATO EUROPEU DA CELA, EM ANGOLA. *** A. Martins Afonso *** Lisboa: Agência-Geral do Ultramar, 1961. (23 x 16 cm.) com 30 + [2] pp. Com várias ilustrações a p/b.. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, manchas (sobretudo junto das margens, que se encontram também levemente empoeiradas) e com um ligeiro desgaste nas margens e na lombada, onde o agrafo que une as páginas se encontra também algo oxidado. Globalmente, apesar de um pouco envelhecida e não muito limpa, está ainda bastante apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um ligeiro amarelecimento e algumas pequenas manchas, que incidem quase só nas primeiras e nas últimas. *** Primeira edição independente, publicada em Separata do «Boletim Geral do Ultramar», deste livro que reproduz o texto de uma Conferência realizada pelo Autor, na Sociedade de Geografia de Lisboa, em 19 de Dezembro de 1960,  na qual se procurava, com claros propósitos propagandistas, pintar um quadro exageradamente risonho dos resultados obtidos com a iniciativa de povoamento e fomento agrário de Angola com recurso a população branca de Portugal. Inserida numa tentativa de intensificar o povoamento agrícola branco de Angola, o colonato de Cela concedia grandes vantagens (18 hectares de terra, casa, mobiliário, sementes, animais, alfaias agrícolas e subsídios mensais entre os 1500 e os 4500 escudos), mas, apesar dos trabalhos realizados, o facto é que a realidade nunca correspondeu às espectativas colocadas no projecto. Em vez dos milhares de famílias de colonos previstas, apenas umas centenas se estabeleceram e não tendo talvez as qualificações mais desejáveis. A maior parte eram analfabetos e muitos nunca tinham sido agricultores. Por volta de 1960, mais de uma centena de colonos tinha abandonado a Cela, quer por sua própria iniciativa quer por terem sido expulsos em consequência de transgressões, que iam desde o alcoolismo e a recusa em trabalhar, até ao roubo e mesmo à violação. Em consequência dos conflitos armados que eclodiram em 1961, o Governo Português procurou rever a política dos colonatos, criando a Junta Provincial de Povoamento de Angola, tendo o colonato da Cela sido integrado nesta nova instituição, que, com uma orientação diferente, mostrava uma clara preocupação com a integração racial, que até aí fora evitada. Dada a ausência de índice, indicam-se os capítulos que compõem a obra: Preâmbulo; I – A Obra já Realizada (As aldeias já povoadas, As principais culturas, A população do colonato, A vida dos colonos); II – Projectos para o Futuro (Pecuária e Lacticínios, Alargamento da área cultivada, Fazendas maiores: 50 e 120 hectares, Os rendimentos previstos); III – As Críticas à Obra do Colonato (1.º - «Os produtos estragam-se na Cela por falta de escoamento», 2.º - «Os colonos nunca poderão progredir além de uma precária mediania», 3.º - «A obra do colonato é excessivamente dispendiosa»); IV – O Sentido Político-Social da Obra em Curso; Impressões Finais (Em conclusão). Invulgar e muito curioso como documento de uma época. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70

Idioma
Português
Preço
12.00€
Estado do livro
Em razoável estado (ver a descrição).
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