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O RETRATO DO CORONEL. Novelas. *** Eugène Ionesco *** Título original desta obra: La Photo du Colonel *** Tradução e prefácio de Carlos Cunha *** Lisboa: Editora Arcádia Limitada, 1963. Colecção: Encontro – 32. (19 x 12 cm.) com 226 + [6] pp. Capa dura, com sobrecapa de papel ilustrada. Exemplar razoável. Encadernação com marcas de manuseamento, algumas manchas, pequenas esfoladelas e um pouco gasta nas margens e na lombada (especialmente nas extremidades), que apresentam alguns pequenos rasgões e mesmo a falta de pedacinhos de papel. Apesar de acusar o uso e o envelhecimento, de um modo geral, está ainda apresentável. Capa dura com pequenas marcas de manuseamento, um ligeiro desgaste nas margens e com a lombada levemente descolorida e um pouco amachucada nas margens. Apesar disso, globalmente, encontra-se ainda em boas condições e limpa. Páginas bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens), próprio do papel. *** Primeira edição portuguesa, desta obra que reúne um conjunto de novelas, que, no fundo, foram quase como que esboços de algumas das peças de teatro que viriam a consagrar Ionesco como o mestre do teatro do absurdo. Lê-se nas badanas da sobrecapa: «O Retrato do Coronel, agora traduzido em português é o primeiro, e até aqui único, volume de ficção publicado por Ionesco. Mas se a edição original francesa – aliás acolhida com enorme êxito – não constitui total surpresa, uma parta das novelas tendo já sido, em épocas diferentes, publicadas em revistas e jornais literários, esta tradução apresenta-se como inesperada revelação dum processo criativo unitário, entre a novela e o teatro. Com efeito, muitas das histórias de O Retrato do Coronel são a primeira versão das futuras peças de Ionesco. E aquelas estão para a literatura narrativa no mesmo ponto que estas estão para a literatura dramática. O objectivo formulado por Ionesco, em relação ao teatro contemporâneo, de «pela intuição e pelo humor, a gratuitidade e o absurdo, a exageração dos sentimentos, a deslocação do real e a desarticulação da linguagem, atingir a totalidade da condição e do destino do homem», revela-se plenamente utilizado neste livro. As narrativas que o compõem, ponto de partida para algumas das melhores peças da dramaturgia ionesquiana, tornam-se assim indispensáveis a um mais perfeito conhecimento do homem e do artista. Algumas das reivindicações formuladas nas diatribes contra as limitações do realismo, encontra-as o leitor aqui documentadas: um sujeito que se levita, um cadáver que cresce, um arquitecto que é ao mesmo tempo comissário de polícia... E encontra ainda – «Primavera de 1939» – um Ionesco que certamente lhe não era familiar: límpido, terno, torturado, grave e lírico.» (Índice na imagem 4). Sobrecapa de Rogério Ribeiro. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70