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[OS GRANDES JULGAMENTOS DA HISTÓRIA] – Assassinos Célebres – OS PROCESSOS DOS VENENOS. | LANDRU. *** Escrito sob a direcção de Claude Bertin *** [Introdução (Os Grandes Julgamentos da História Apresentados por Bernard Michal e A. P. Gil)] *** Lisboa: Amigos do Livro, Editores, Lda., [Sem ind. de ano: provavelmente do final da década de 1970]. Colecção: Os Grandes Julgamentos da História – [1]. (18 x 12 cm.) com 300 + [4] pp. Com uma ilustração a p/b. + [8] folhas com ilustrações a p/b.. + duas folhas em branco (uma no início e a outra no final). Encadernação editorial. Bom exemplar. Capa com pequenas marcas de manuseamento, encontrando-se ainda em bom estado e limpa. Páginas bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens), próprio do papel. *** Primeira edição portuguesa desta obra que trata de dois casos de célebres assassinos, sobre os quais se pode ler na introdução: “O crime considerado como uma das belas-artes! Com os casos das envenenadoras e com o processo de Landru estamos no domínio da «obra bem acabada». A. Brinvilliers, a Voisin, a Bosse e a Vigoureux nunca se pouparam a esforços para alcançar os seus objectivos: pó de sucessão, feitiçaria, missas negras... Todas elas confessam, na tortura, antes de serem executadas. O processo da Brinvilliers cria uma verdadeira «psicose do envenenamento». Com efeito, serve de prelúdio a uma série de processos por feitiçaria, que tem culpados no próprio séquito de Luís XIV e, nomeadamente, uma das suas favoritas, a senhora de Montespan. Mas não haverá processo contra a amante do Rei, a despeito de numerosos depoimentos que a acusam. Será muito simplesmente afastada do Palácio de Versalhes e, bastante mais tarde, Luís XIV mandará queimar todos os documentos relativos a este inquietante caso. / A prisão e o processo de Landru permitiram talvez que os Franceses, apaixonados por este caso, esquecessem certas cláusulas do tratado de Versalhes que se seguiu à Grande Guerra. Mas, o que é certo, é que o «Barba-Azul de Gambais, especialista nas burlas de casamento, nada tinha de um assassino banal. Landru esteve «em relação» com 283 mulheres e umas doze, de entre elas – eram todas suas «noivas» – desapareceram para sempre. Até à sua execução, Landru há-de clamar, sem cessar, a sua inocência. Morre corajosamente sob a lâmina da guilhotina, depois de ter dado provas, no decurso do seu processo, de um verdadeiro sentido de humor. Lança nomeadamente esta réplica: «Lembrem-me que está em jogo a minha cabeça: só lamento não ter várias, para lhes oferecer.» No caso de Landru, como no das envenenadoras, um numeroso público quis assistir às execuções, talvez fascinado pelo lado diabólico destas figuras.” (Índice na imagem 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70