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OS MELHORES CONTOS DE MICHAEL GOLD. *** Michael Gold *** [Selecção, Tradução e] Nota sobre o Autor: Armando Marques Ferreira *** Os contos da presente Antologia, foram extraídos do livro 120 Millions *** Lisboa: Editorial Hélio, 1946. Colecção “Antologia” – 4. (21,5 x 15 cm.) com [-2] 218 + [6] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com evidentes marcas de manuseamento, algumas manchas e algo gasta nas margens e na lombada, que apresenta mesmo a falta de alguns pedacinhos de papel nas extremidades. Apesar de acusar o uso e algum envelhecimento, de um modo geral, está ainda apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens) e algumas manchas de acidez (raras e de reduzida importância). Falta, no entanto, a primeira página (provavelmente em branco). *** Primeira edição (julgo que teve pelo menos uma segunda) desta selecção de contos de Michael Gold, que, «tanto pela maneira vigorosa de escrever, como pelos assuntos escolhidos para fundo dos seus contos e romances», «pode comparar-se a John Steinbeck.» Os seus contos, lê-se na nota de abertura, «têm o sabor amargo e sublime da luta pela justiça. Têm o sabor vibrante dos horizontes livres, onde a claridade brilha ternamente. Os seus contos são um verdadeiro hino ao entendimento dos homens. Um cântico violento e belíssimo, em louvor de uma existência digna.» Michael Gold, nome literário do escritor norte-americano de raízes judaicas Itzhok Isaak Granich, foi uma figura-chave nas letras americanas desde meados da década de 1920 até à Grande Depressão. Importante defensor e praticante da "literatura proletária", foi também editor do «New Masses», talvez o mais importante periódico de esquerda da década de 1930. Revolucionário empenhado e vociferante, aderiu ao Partido Comunista na década de 1920 e nele permaneceu durante toda a sua vida. Nem purgas, nem pactos, nem a invasão da Hungria em 1956 fariam Gold renunciar à sua fé. Pelo contrário. Colunista do «Daily Worker» durante um quarto de século, Gold também serviu como o principal comentador cultural do partido — embora fosse menos a voz da liderança do que da base. Mas o seu comprometimento ideológico acabaria por ser também o motivo por que se tornou um nome praticamente esquecido. Criticando durante décadas os considerados "renegados literários", foi, sem dúvida, tanto um dos primeiros a adoptar a ideia, como uma vítima da cultura do cancelamento. É hoje recordado sobretudo como autor do romance Judeus sem Dinheiro. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70