PAULO DIAS DE ALMEIDA E A DESCRIÇÃO DA ILHA DA MADEIRA [1817/1827].

PAULO DIAS DE ALMEIDA Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros e a sua DESCRIÇÃO DA ILHA DA MADEIRA de 1817 / 1827. *** Rui Carita *** Apresentação: Ana Isabel Spranger [Directora do Serviço do Ensino Secundário] *** Funchal: Direcção Regional dos Assuntos Culturais da Madeira, 1982. (21,5 x 18 cm.) com 187 + [5] pp. + [14] folhas com ilustrações a cores. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, pequenas perdas de cor em alguns pontos, vincos discretos, manchas de acidez (só visíveis na parte de dentro) e um pouco gasta nas margens e na lombada. Globalmente, apesar de um pouco envelhecida, encontra-se ainda bastante apresentável. Páginas, de um modo geral, bem conservadas e limpas, embora apresentem um ligeiro amarelecimento (mais evidente nas margens) e as primeiras e as últimas se encontrem escurecidas e com pequenas manchas de acidez, certamente devido ao contacto com a parte de dentro da capa. *** Primeira edição deste livro sobre Paulo Dias de Almeida, Engenheiro Militar, que trabalhou na ilha da Madeira no século XIX, sendo autor de um excelente mapa geral da Ilha, de uma notável descrição das freguesias, lugares, suas produções, seus habitantes, do estado das fortificações, nessa época, deixando informações que documentam também uma fase de evolução do liberalismo em Portugal e que ajudam a preencher lacunas no conhecimento histórico da Madeira no século XIX. Lê-se no texto de apresentação: «A obra de Paulo Dias de Almeida, no campo cartográfico e no realismo da sua narrativa, acompanhada das minuciosas aguarelas retratando os trajes e costumes, mostrando-nos como viviam [na ilha da Madeira] os homens do início do século XIX, no seu dia-a-dia, é de inestimável valor para futuros trabalhos sobre a vida económica e social da Madeira no século XIX, pois em 1845, o primeiro Governador Civil deste Arquipélago, o Conselheiro José Silvestre Ribeiro, ao referir-se à situação dramática da economia madeirense aponta situações idênticas à descrição de Paulo Dias de Almeida. (...) Este engenheiro militar foi bem um homem da sua época. Extraído da burguesia em ascenção, partidário do liberalismo, foi mais tarde degredado para Moçambique, quando D. Miguel reinou em Portugal.» (Índice nas imagens 3 e 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70