PSEUDOPROBLEMAS NA FILOSOFIA. A psique alheia e a disputa em torno do Realismo.

PSEUDOPROBLEMAS NA FILOSOFIA. A  psique alheia e a disputa em torno do Realismo. *** Rudolf Carnap *** Tradução de António Zilhão *** Título original: Scheinprobleme in der Philosophie – Das Fremdpsychische und der Realismusstreit *** Lisboa: Livros Cotovia, 2002. Colecção: Ensaio. (20,5 x 13 cm.) com 89 + [3] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, alguns vincos ligeiros e um leve desgaste nas margens, mas, de um modo geral, ainda em bom estado e limpa. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, mas as primeiras, as últimas e os cortes apresentam manchas de acidez, que acabam por conferir-lhes um aspecto um pouco envelhecido. *** Presumível primeira edição portuguesa desta obra sobre a qual se pode ler nas badanas: «Pseudoproblemas na Filosofia foi publicado em 1928, o ano da publicação  de A Estrutura Lógica do Mundo. Estes dois escritos devem ser considerados em conjunto. Em A Estrutura Lógica do Mundo, Carnap tentou realizar efictivamente o programa empirista de Mach, segundo o qual os corpos materiais seriam complexos de sensações. Tentou assim mostrar como seria, de facto, possível construir esses complexos a partir dos seus elementos e de acordo com a sua estrutura. Como a experiência é dada ao sujeito como uma totalidade instantânea e não como um agregado de sensações simples, Carnap tomou como base de partida experiências instantâneas totais e uma relação primitiva de recordação de semelhança entre elas.  Procedeu em seguida a uma reconstrução lógica da constituição dos diferentes domínios de objectos sensíveis de acordo com a sua hierarquia constitucional. Em Pseudoproblemas na Filosofia, Carnap tomou como adquirida a construção positiva empreendida em A Estrutura Lógica do Mundo e enfatizou as suas consequências negativas. A mais importante seria a de que os conceitos metafísicos nem seriam constituíveis no sistema constitucional nem encontrariam expressão na linguagem  da Teoria Constitucional. Enquanto sucessão encadeada de definições, esta só pressuporia conceitos lógicos; em particular, o conceito de implicação.  Como os conceitos metafísicos não seriam constituíveis, as frases nas quais estes ocorressem seriam destituídas de conteúdo cognitivo. Como o vocabulário específico da Teoria Constitucional seria recondutível  a conceitos da Lógica, a linguagem formalizada usada por esta seria o veículo neutro através do qual o discurso filosófico deveria ser expresso. A leitura de Pseudoproblemas na Filosofia permitirá ao leitor interessado tomar contacto  com os fundamentos teóricos que sustentaram a atitude anti-metafísica que tornou conhecida a Filosofia do Círculo de Viena.» (Índice nas imagens 3 e 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70