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REALISMO[,] ARTE DE VANGUARDA E NOVA CULTURA. *** Urbano Tavares Rodrigues *** Porto: Editora Nova Crítica, 1978. Colecção: Biblioteca Nova Crítica – 9. (20,5 x 12,5 cm.) com 181 + [11] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com ligeiras marcas de manuseamento, encontrando-se bem conservada e limpa. Páginas em bom estado e limpas. Tem, no entanto, uma assinatura de posse e uma data e uma pequena inscrição manuscritas no rosto. *** 2.ª edição revista e aumentada desta obra que reúne um conjunto de ensaios nos quais o Autor procura reflectir sobre as relações sempre complexas entre a arte e a realidade, o compromisso ideológico e a liberdade estética. Escreve o Autor: «Doze anos separam a primeira edição de «Realismo, Arte de Vanguarda e Nova Cultura» desta que vem agora a lume (...). Nalguns pontos a minha perspectiva crítica ter-se-á alterado, entretanto, num sentido de maior rigor, de recusa do fácil e do falso apoliticismo da arte. No essencial, porém, mantenho os pontos de vista aqui expressos, que apontam na direcção de uma arte livre e revolucionária e de uma narratologia nova, mais conforme com as coordenadas deste segundo meio século (avanços da cibernética, modificação das relações humanas em função da tecnologia eléctrica e da caducidade cíclica de estatutos sócio-morais) do que a escrita naturalista. Teria hoje de reforçar aqui e além a minha perspectiva socialista da vida e do futuro, sem prejuízo do compromisso com o real e com a palavra, matéria soberana do discurso literário, veículo do universo representado. (...) Estou, à semelhança de outros escritores, sentindo fortemente, como romancista, o apelo do imediato testemunho histórico, em que uma reconsideração da categoria materialista do reflexo poderia até determinar o surto de um «novíssimo» realismo, para além da nova cultura (historicidade + experimentação) que neste ensaio preconizo. Mas nem renego a objectividade da subjectividade nem o pleno direito do escritor progressista (ou comunista) a criar liberrimamente obras de mediato (não imediato) alcance revolucionário, na convicção profunda e visceral de que toda a grande obra de arte contribui para o desvelar – para o nascimento – do futuro. E o futuro é o socialismo (o que visa a sociedade sem classes). Aquele que exige da cultura, da literatura, tanto uma vanguarda política como uma autêntica vanguarda estética.” (Índice na imagem 4). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70