TERRA MORTA.

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TERRA MORTA.
Autor(a)
Castro Soromenho
Editora
Editora Arcádia
Género Literário
Autores Portugueses
Romance
Sinopse

TERRA MORTA. Romance. *** Castro Soromenho *** Lisboa: Editora Arcádia, Limita, 1961. (19,5 x 12 cm.) com 267 + [5] pp. Capa dura, com sobrecapa de papel ilustrada. Exemplar razoável. Sobrecapa em mau estado, com fortes marcas de uso, vincos, manchas (visíveis sobretudo na parte de dentro), pequenas perdas de cor em alguns pontos e bastante gasta e danificada nas margens e na lombada, onde apresenta vários rasgões e a falta de pedaços de papel significativos. Capa com alguns sinais de uso, um pouco descolorida em alguns pontos e algo gasta e amachucada nas extremidades da lombada. Apesar de tudo, de um modo geral, está ainda bastante apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte nas margens). Na primeira página (anterrosto) tem colado um recorte retirado do catálogo da editora com referência a este livro e um longo texto manuscrito a lápis, onde se resume o conteúdo do romance. *** Primeira edição portuguesa deste romance, proibido em 1945, quando o texto foi submetido aos serviços de censura, pelo que foi originalmente publicado no Brasil, em 1949, e conheceu ainda, em 1956, uma edição francesa, com tradução de Violante do Canto. Para se aferir do conteúdo “sensível” do romance, na óptica do regime salazarista, vale a pena transcrever o parecer do censor: «Romance da vida africana no interior de Angola. Com episódios de pouco interêsse, descreve-se a vida dos pequenos funcionários civis nos postos administrativos e a vida nas aldeias indígenas do interior da colónia. Em tôdas as narrações transparece a existência precária e pouco dignificante dos pequenos funcionários e a miséria de vida primitiva e de abandono dos indígenas. Mostra-se a penúria da população negra, explorada e massacrada pelos brancos que só têm a única preocupação de cobrar impostos e recrutar homens para trabalhos nas minas, arruinando as povoações e reduzindo cada vez mais a maior desgraça a existência dos pobres indígenas. Vê-se a vida ociosa e viciosa dos funcionários, os abusos e despotismo exercido sôbre os negros. Demonstra-se a escravatura exercida por brancos portugueses e evidencia-se a miséria dos velhos colonos que lutam sem auxílio a par dos negros que definham e emigram para outras colónias onde lhes dão terras [e] sementes sem terem de pagar imposto. Pela péssima propaganda da nossa administração colonial, da triste vida dos nossos funcionários e do abandono e exploração, por nós, dos negros, com que, ao ler-se êste livro, se fica, sou de opinião que não deve ser autorizada a publicação dêste romance por deletério e contrário à nossa acção colonial.» Sobrecapa de Sebastião Rodrigues. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70

Idioma
Português
Preço
9.00€
Estado do livro
Em razoável estado (ver a descrição).
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mundodepapel

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