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Terão alguns jesuítas de Macau criado no século XVI um secreto Arquivo das Confissões para melhor estudarem os meandros das almas dos crentes e assim adquirirem uma compreensão mais vasta da natureza humana? O que terá levado esses homens a cometer tão grande pecado e arriscar penas eternas? No início do Século XIX, um padre católico permite a leitura de uma dessas confissões a pastor protestante, em troca de uma garrafa de aguardente, numa taberna do cais de Singapura.
O documento narra a história do homem que, devorado pela Inveja, roubou na Ilha de Moçambique um livro de versos ao que considerava ser o maior poeta português da sua época. Absorvido pela obra e pelo crime, empreende uma estranha viagem pelos confins da Ásia e da sua mente, que o levará, de infâmia em infâmia, até aos pés de um confessor, na Igreja da Madre de Deus, em Macau, onde procura a absolvição e o esquecimento.