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Heróis e cobardes, vítimas e verdugos, uma imensidão de nomes que a História apagou ou apenas reteve em listas de mortos e feridos ou relatórios militares. Todos esses homens e mulheres são autênticos e revivem nestas páginas o dia em que os seus gestos mudaram para sempre o destino de uma nação.
A 2 de Maio de 1808, Madrid foi cenário de uma revolução espontânea. O ressentimento gerado pela presença francesa intensificou-se e a população reagiu, por fim, aos abusos de que era alvo.
É a essa população que Pérez-Reverte dá voz em Um Dia de Cólera.
Um livro que não é ficção.
Que não é um documento histórico.
É, sim, uma história colectiva feita de pequenos e obscuros casos individuais. Uma história feita de luz e sombra. De pessoas que nada têm a perder e cuja união gera a cólera de que se fez uma revolução.