En Las Selvas Vive Amor - Relações Sociais e Humanas em El Pastor de Fílida, de Luis Gálvez de Montalvo

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En Las Selvas Vive Amor - Relações Sociais e Humanas em El Pastor de Fílida, de Luis Gálvez de Montalvo
Autor(a)
A. Ferreira da Silva
Editora
Colibri
Género Literário
Histórico
Não ficção
Outro
Sinopse

Fruto de uma engenhosa assimilação de tradições, a novela pastoril de Luis Gálvez de Montalvo veicula, de forma discreta mas irrefutavelmente sugestiva, princípios que permitirão não apenas alargar o espectro de possibilidades estéticas de um género particularmente codificado e reiterativo, mas ainda (e sobretudo) brindar as décadas subsequentes com uma fórmula mais maleável e tão adequada às suas circunstâncias como a trilogia das Dianas o fora em relação à época que a viu nascer.
Para além de propor um confronto selectivo com uma secular herança literária, El pastor de Fílida explora ainda as potencialidades alusivas da convenção bucólica, impondo-se como retrato (ou auto-retrato) da sociedade cortesã de Quinhentos, algo idealizado, de resto, como o são todos os retratos em tempos optimistas. No estudo que aqui se apresenta, desenvolver-se-á uma reflexão acerca do hibridismo polifacetado que acabamos de frisar, bem como das suas implicações num contexto poético e ideológico que simultaneamente se assume e se fragiliza. Em última instância, observar-se-á o modo como a proposta aventada por Luis Gálvez de Montalvo, em perfeita sintonia com os valores socio-culturais datáveis a que se subordina, marca uma decisiva inflexão na novela pastoril espanhola do Siglo de Oro, reservando para si, contudo, o privilégio de uma indizível ironia de universalidade.
De um modo geral, a obra de Gálvez de Montalvo é mencionada ou até sumariamente discutida em análises mais amplas versando sobre a evolução genológica da novela pastoril ou sobre a expressão transversal de um determinado tópico. As interessantes observações que, nesses trabalhos em que ocupa um lugar secundário, amiúde suscita impõem a urgência de estudar El pastor de Fílida autonomamente, numa tentativa de abranger, de forma (quanto possível) metódica e detida, as inúmeras singularidades que o distinguem.

O autor
Interessa-se, entre outras coisas, por ambas as modalidades a que o convívio com a literatura se presta: a criativa e a teórica. As linhas de investigação académica que tem vindo a privilegiar versam mormente sobre as literaturas ibéricas dos séculos XV a XVII, fontes também de inopinada inspiração.
Em 2017, concluiu o doutoramento em Estudos Românicos pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedica-se igualmente à tradução, tendo obtido uma menção honrosa no âmbito do Prémio Vasco Graça Moura 2017, pela sua versão portuguesa das Rimas de Guido Cavalcanti. Em 2019 estreou-se na poesia, com os títulos O Novo Paladino e Cancioneiro de D. Luís Gonzaga. O Último Verão representa a sua primeira iniciativa (e o seu primeiro risco) no domínio da prosa ficcional.

Detalhes
Original
Editor:     Edições Colibri
Ano:     2017
Idioma:     Português
Dimensões:     160 x 230 x 10 mm
Encadernação:     Capa mole com badanas
Páginas:     152
Classificação temática:     Livros em Português > Literatura > Ensaios

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