Este livro está na lista de favoritos de 1 utilizadores.
O livro analisa o papel de Malaca como principal base da expansão portuguesa nas Índias Orientais, combinando militar, comercial e missionário. A cidade tornou-se um centro onde convergiam interesses políticos, económicos e religiosos.
-
Motivações portuguesas: D. Manuel I planeou minar o comércio muçulmano em rota para a Europa: Malaca era vital para controlar especiarias e comércio entre China e Índia. Ambicionava monopolizar o cravo, noz‑moscada e o sândalo através do controlo de rotas estratégicas.
-
A conquista de 1511: Afonso de Albuquerque partiu de Goa em abril de 1511 com cerca de 1 200 homens e 17‑18 navios, conquistando Malaca, considerada na altura a ocupação militar mais distante de Portugal até então.
-
Declínio e legado cultural: Em 1641, os holandeses tomaram Malaca; o forte resistiu até ser destruído pelos ingleses em 1807. O bairro luso-malaio mantém vivo o papiá cristang e tradições da cultura portuguesa local.
O livro aborda Malaca como símbolo da utopia expansionista portuguesa: um projeto de alcance global realizado por um país pequeno e distante. Explora também os múltiplos modos como essa história é lembrada e preservada hoje, tanto na Malásia como em Portugal.
Lido uma vez