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Uma das obras mais importantes de Gilberto Freyre, que se destacou sobretudo como um estudo de caráter histórico e sociológico sobre o papel de Portugal no processo de expansão ultramarina e de colonização em regiões tropicais.
O autor desenvolve a ideia de que os portugueses teriam uma suposta “vocação especial” para viver, adaptar-se e colonizar os trópicos, em comparação a outros povos europeus. Essa adaptação seria fruto da sua própria formação étnica e cultural miscigenada (ibérica, africana e mediterrânea). Fenómeno esse a que vai chamar "luso-tropicalismo".
A obra foi publicada em 1961, num contexto em que Portugal ainda mantinha colónias em África e na Ásia. O regime do Estado Novo de Salazar, acarinhou e fez uso político desta obra para projetar o conceito do luso-tropicalismo.
Visando justificar e legitimar a manutenção do império colonial português, apresentando-a como “benigna” ou “humanista” em contraste com o colonialismo de outros impérios. Numa altura em que a pressão internacional pela descolonização era crescente.
Em ingles
Capa mole
296 páginas
Recheio em muito bom estado.
Nunca lido (páginas por abrir).