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Foi há apenas sessenta anos que os epigrafistas começaram a decifrar a escrita maia, até então considerada um código de sinais misterioso e inacessível. E ainda hoje, após a descoberta de novos testemunhos escritos, os estudos epigráficos e históricos manifestam inéditas e impensáveis formas de pensamento e de conhecimento da cultura maia.
Este volume da autoria de Maria Longhena, arqueóloga e estudiosa da história e das civilizações pré-colombianas da América, inicia-se com um estudo introdutório à linguagem e ao seu complexo sistema gráfico: os glifos (ou caracteres da escrita maia). Apresentam-se cerca de 200 (num total de 1241 registos incluídos no mais completo dicionário e na mais actualizada das suas base de dados). Revelam fragmentos da vida cotidiana, do credo religioso e dos seus extraordinários conhecimentos relativos à astronomia e ao calendário. Muitos restituem retratos de personagens históricas que deram o impulso aos extraordinários eventos daquele povo. Cada sinal é reproduzido através de uma pontual reconstrução gráfica, explicando e contextualizando historicamente, por vezes no confronto com outras civilizações pré-colombianas. Assim, este volume serve inclusivamente de guia para quem viaja, uma vez que acrescenta novas peças ao puzzle multiforme que no passados ó era preenchidos com achados arqueológicos e sítios monumentais. Desta forma, o leitor poderá orientar-se melhor naquela vasta região, frequentemente labiríntica, que é a civilização maia.