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Por vezes, como sabe qualquer cronista que tenha de escrever todas as semanas, os assuntos são demasiados datados, as opiniões nada originais, e quando por acaso nos damos ao trabalho de as reler fica evidente a dura verdade de que muitas crónicas são sempre escritas de forma apressada e pouco cuidadosa, e pouco tempo depois morrem. Nesses casos, o melhor mesmo é esquecer que se escreveu uma irrelevância.
No entanto, há em certas crónicas argumentos que revelam mais originalidade, mais novidade, mais pertinência, e que nos levam a elegê-la como merecedora de uma segunda oportunidade de ser lida. Foi o caso destas que escolhi para este livro. Mostram o que eu penso, como penso, e resistiram melhor à passagem do tempo.»
Domingos Amaral