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Uma ficção que sangra com as cores da História.
Corre o ano de 1807 e Portugal estremece sob os cascos dos exércitos francês e espanhol.
À frente, vem Junot, general de Napoleão e homem devorado pela ambição, sonhando não com vitórias, mas com uma coroa.
A Corte foge para o Brasil.
O país, órfão, vê-se ocupado por uma nova ordem: a do medo, da fome, da violência.
Crimes e humilhações multiplicam-se sob o olhar de um povo que ainda resiste em silêncio —
até que o silêncio explode.
Neste retrato tenso e belamente trágico, Raul Brandão dá corpo à ocupação francesa e à revolta que se ergue nas entranhas de um povo ferido.
Narrativa envolvente, crua e por vezes poética, onde a ficção dança com a memória e a dor real de um país que nunca se rendeu por inteiro.
Um livro que não adorna os horrores — apenas os revela com humanidade e espanto.
Colecção: Grandes Génios da Literatura Universal
Data de Publicação: 1995
Capa Dura
319 Páginas