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Um país. Um tempo. Um homem. Um país onde a percentagem de analfabetos era elevada. Um tempo — 1890/1928 — politicamente conturbado, um tempo de reformas administrativas e educativas com o objectivo de erradicar o analfabetismo e instituir a escolaridade obrigatória, pois a instrução era considerada o meio mais eficaz de regenerar a sociedade e contribuir para a elevação moral, política e intelectual dos cidadãos.
Um homem, Maximino Fernandes Cid, entre 1890 e 1928, na vila do Cartaxo, responsável, empenhado em resolver os problemas da escolaridade e atenuar as dificuldades daqueles a quem a desigualdade social fazia sofrer e só a filantropia burguesa, com seus doadores e testamenteiros, valia. Um professor e um cidadão de corpo inteiro, que vivia intensamente a causa do ensino e da sociedade em geral. Uma obra e uma vida a quem a frase de Antero de Quental se aplica inteiramente:
«Isto basta para o sossego do espírito e para a paz do coração.»
Um preito a todos os professores, na figura deste mestre que o seu tempo respeitou e homenageou.
Data de Publicação: 2008
Capa Dura
95 Páginas
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