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Nesta obra poética de rara sensibilidade, Guerra Junqueiro oferece-nos o retrato de um Peregrino — talvez um reflexo do próprio poeta — que abandona o lar e a aldeia natal em busca de glória e fama. Mas depressa a viagem se dissolve, dando lugar a um mosaico de quadros bucólicos e episódios da vida rural, onde pulsa a alma das coisas pequenas.
Com uma linguagem luminosa e tocada pela emoção, o autor desenha um hino à simplicidade, à vida humilde dos campos, às verdades serenas que resistem ao tempo. A ação torna-se contemplação; o gesto, poesia; o caminho, uma espiral de regresso.
No final, o Peregrino volta — não com troféus, mas com o coração desfeito. Descobriu que no ruído do mundo não se encontra a essência. Ela estava, desde sempre, na ternura da aldeia, no olhar dos simples, no silêncio fértil das coisas genuínas.
Uma ode à humildade, ao regresso e à beleza das vidas que não precisam de palco — porque brilham com luz própria.
Autor: Guerra Junqueiro
Editora: Mediasat
Data de Publicação: 2004
Capa Dura
96 Páginas