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A linha avançada do Sporting do final dos anos 40 recitava-se como um poema: Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Jogaram juntos durante três anos – entre 1946 e 1949 – e ficaram conhecidos pelo nome que Tavares da Silva lhes chamou um dia na revista Stadium: “Cinco Violinos”. Nasceram da concepção de Cândido de Oliveira para tirar partido do sistema de jogo que estudou em Inglaterra e desenvolveu em Portugal, na Selecção Nacional e no Sporting: o WM. Disputaram apenas 56 partidas (incluindo duas pela Selecção Nacional e uma pelo misto Benfica-Sporting-Belenenses) e só conheceram a derrota por nove vezes. Mas o mais extraordinário foram os 215 golos marcados, a uma média de 3,83 por jogo! De longe a mais realizadora linha avançada da história do futebol português. Uma verdadeira máquina de fazer golos. Golos, golos e mais golos! Assim se construiu uma lenda.