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Este livro nasce de um grito de revolta: porque é que as mulheres hão-de ter o exclusivo das queixinhas sobre a vida doméstica? O que não falta por aí é literatura sobre a sacrificada mulher moderna e a forma heróica como ela conjuga o trabalho e a família. Nada contra. É tudo verdade. Mas e os homens? Alguém acha que o mundo está fácil para nós? Hoje em dia, qualquer homem digno desse nome tem de ganhar a vida, amar a esposa, tratar dos filhos, cuidar da casa, fazer o jantar, baixar a tampa da sanita, e, já agora, telefonar à sogra no seu dia de anos, com voz fofinha. E no entanto, quem fala de nós? Quem derrama uma única lágrima pelo nosso esforço? O sofrimento masculino anda há décadas a ser silenciado. Mas isso acabou. Não mais. Sou um jornalista de 37 anos com três filhos e uma certeza: o homem moderno precisa de mimo, como nunca precisou desde que o primeiro australopiteco pisou o planeta. Precisa de ajuda, de atenção, de carinho. E por isso precisa de um livro como este: orgulhosamente queixinhas, que ninguém é de ferro.