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Capa Dura, Edição de 1982.
"Articulando as mais modernas descobertas científicas com o texto bíblico, o autor coloca-nos perante a hipótese de o Génesis constituir, em vez de uma descrição mitológica, um texto historiográfico cientificamente aceitável. Para isso, Jean Sendy recorre às mais recentes investigações no domínio da cosmonáutica, procurando um paralelismo entre a aventura espacial dos nossos dias e a dos deuses, fisicamente semelhantes ao homem, que teriam habitado, há milhares de anos, o nosso planeta. «À luz dos conhecimentos de hoje, o texto bíblico aparece-nos perfeitamente coerente, se o lermos como a descrição de uma chegada dos “deuses” cerca do ano 21 000 a. C. e da partida dos seus descendentes alguns milénios mais tarde. É essa a hipótese que ponho: ler o Génesis como uma descrição histórica e verificar como um texto, já milenário na época de Cristo, ganha coerência em face das investigações científicas de uma humanidade que produz os seus próprios astronautas. (...). No estado actual das coisas, ninguém pode legitimamente decidir se o texto hebraico milenário é uma lenda sagrada saída de uma imaginação profética ou se constitui a descrição realista da presença de cosmonautas na Terra há alguns milénios.»
Em todas as suas obras, Sendy aparece-nos como um autor que alia o humor à fantasia, ao mesmo tempo que da audácia das suas especulações avulta como que uma ambição de atingir as origens. A propósito de Os Cadernos de Viagem de Moisés, obra publicada em 1963, o conhecido Le Canard Enchainé comentava: «Nunca víramos o esoterismo sorrir. Agora é um facto. O livro de Jean Sendy é uma flor de humor na lapela da Esfinge.»"