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O trabalho de Jorge Molder é sobre a duplicidade.
Esta duplicidade parte de uma ficção sobre uma outra personagem que o artista constrói a partir da utilização do seu próprio corpo.
Brilhante estudo realizado pelo crítico de arte e maior especialista em Jorge Molder, Delfim Sardo.
De facto, as fotografias em que Jorge Molder usa o seu próprio corpo - ou o seu rosto - deixam de ser auto-retratos, porque a figura que neles surge não resulta de nenhuma busca de autenticidade no interior do seu autor, mas, pelo contrário, são figuras ficcionais. A característica mais marcante desta persistência na duplicidade é a sua não-resolução numa narrativa, apesar da permanência da ficção.
Capa Mole
72 págs.
20x23,5cm