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Aos olhos de Jacques Bainville, o imperador é um herói marcado pelo destino, vítima de uma lógica implacável que o condena antecipadamente. O seu marcante retrato, escrito num estilo inimitável, fluído e elegante, é também obra de um moralista. Jacques Bainville admirava sinceramente Napoleão, um herói no sentido moderno e um artista incomparável, mas também estava convencido de que “exceto a glória, exceto a arte”, provavelmente teria sido melhor “se ele não existisse”. Porque a história de Napoleão é também uma tragédia, individual e coletiva. Só pode condenar o excesso imperial e o caos gerado pelas guerras napoleónicas: “o seu génio prolongou, a muito custo, um jogo perdido antecipadamente. O seu retrato de Napoleão permanece extremamente verdadeiro, tanto pelo seu génio como pelos seus excessos. Publicada em 1931, esta biografia é ainda hoje reconhecida pelos historiadores pela seriedade das suas fontes e pela qualidade da sua escrita. Tornou-se um clássico depois de ter sido um grande sucesso editorial.
427 PÁGS