Dom Sebastião, O Desejado Malogrado Rei, 1980, 1ªed.

(...) Em 10 de Dezembro de 1572, D. João de Borja, escreve novamente ao amo, a informá-lo de que D. Sebastião volta a sofrer e lhe dão vágados (tonturas) que o obrigam a apear e a deitar-se no chão. Acrescenta que lhe arrefecem as pernas e todo o corpo. (...) A 26 de Maio do mesmo ano de 1576, D. João da Silva informa Filipe II em «post scriptum», de que o rei se encontrava novamente enfermo. Nas informações dos ministros espanhóis e também do francês, avulta a menção da existência  de um corrimento uretral a que chamam purgação e gonorreia, denominações equivalentes a expulsão involuntária, sem voluptuosidade do «fluxus seminis, cujo significado diferia absolutamente do actual.

Um estudo minucioso e muito bem preparado pelo autor. Uma visão concisa baseada na análise epistolográfica da época e dos historiadores de então. Precioso.

117 (III) págs

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