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Único exemplar no mercado livreiro - RARÍSSIMO
Bibliotheca Universal - Dedicada ao Visconde de Castilho. Lucas & Filho, Escriptorio da Empresa. Lisboa. 1872. De 17x12 cm. -296, [iii] págs.
Encadernação com lombada em pele, com ferros a ouro e folhas de guarda decorativas.
A dinastia de Bragança é o período da História portuguesa que Chagas mais explora para compor seus romances históricos, como acontece em Os Guerrilheiros da Morte, publicado 1872, e reeditado em 1899, em Lisboa, pela Sociedade Editora Empresa da História de Portugal, da qual faz parte a Livraria e Tipografia Moderna. Nesse romance, Pinheiro Chagas interpreta o reinado de D. João VI como expressão do despotismo monárquico e do abandono do povo à própria sorte, quando da invasão de Napoleão em Portugal, em 1808. O livro reconstitui a fuga da família real, às pressas, em meio ao tumulto da multidão. Nos momentos que antecedem o fatídico episódio, D. João VI é retrato como um monarca assustado e covarde, que se deixa influenciar pelos conselhos suspeitos do governo inglês. O fato de Chagas ter optado pela dramatização desse período da História nacional nos seus romances históricos segue uma tendência literária da época, impulsionada pelo sentimento de comoção nacional provocado pelo Ultimato inglês, em 1890.
A dinastia de Bragança corresponde ao período em os reis da Casa de mesmo nome reinaram em Portugal e no Brasil entre 1640 - Dom João IV (Portugal), Dom Pedro I (Brasil) até 1910 – Dom Manuel II (Portugal), D, Pedro II (Brasil).
O Ultimato consistiu num telegrama enviado ao governo português pelas autoridades inglesas, a 11 de janeiro de 1890, no qual era exigida a retirada imediata das forças militares portuguesas mobilizadas nos territórios entre Angola e Moçambique, aonde Portugal tinha pretensões de criar um novo Brasil, um autêntico império colonial africano.